Nota de Pesar
Bruno Pereira e Dom Phillips
15/06/2022 - A ONG Verde manifesta, publicamente, profundo pesar pelos assassinatos covardes, bárbaros e cruéis dos ambientalistas e preservacionistas, Bruno Pereira (brasileiro, 41 anos) e Dom Phillips (inglês, 57 anos), indigenista e jornalista, respectivamente, que atuavam de forma corajosa e humana em defesa da preservação das florestas e pela soberania dos povos originais da Amazônia.
Às famílias e amigos desses bravos guerreiros ambientais e da informação, nossas condolências e sinceros votos fraternos para superar este momento de dor e de comoção.
Certamente, abalados pelos trágicos crimes, mas orgulhosos de testemunhar a vida dignificante de ambos contra a pesca ilegal, o corte de árvores centenárias e o tráfico de madeiras, o garimpo predatório e o extermínio de povos e das culturas indígenas milenares.
Neste momento, é importante dizer que não nos esquecemos de Francisco Alves Mendes Filho (o Chico Mendes), Dorothy Stang e de Marielle Franco, cujo crime ainda está sem solução.
Significativo também citar o nome de Genivaldo de Jesus dos Santos, outro brasileiro morto em Sergipe, numa ação policial desumana, em formato de tortura que lembra as câmaras de gás nazistas, dentre tantos outros que perderam a vida no auge da plenitude das atividades.
Às famílias e amigos desses bravos guerreiros ambientais e da informação, nossas condolências e sinceros votos fraternos para superar este momento de dor e de comoção.
Certamente, abalados pelos trágicos crimes, mas orgulhosos de testemunhar a vida dignificante de ambos contra a pesca ilegal, o corte de árvores centenárias e o tráfico de madeiras, o garimpo predatório e o extermínio de povos e das culturas indígenas milenares.
Neste momento, é importante dizer que não nos esquecemos de Francisco Alves Mendes Filho (o Chico Mendes), Dorothy Stang e de Marielle Franco, cujo crime ainda está sem solução.
Significativo também citar o nome de Genivaldo de Jesus dos Santos, outro brasileiro morto em Sergipe, numa ação policial desumana, em formato de tortura que lembra as câmaras de gás nazistas, dentre tantos outros que perderam a vida no auge da plenitude das atividades.
Terras manchadas de sangue
Relatório da ONG Global Witness aponta 24 assassinatos de ativistas no Brasil só em 2019, sendo que dez deles eram indígenas, nove campesinos, dois de familiares ligados a ativistas, um servidor público e dois classificados como "outros".
Desses dez indígenas assassinados, oito eram da região da Amazônia, assim distribuídos: Amazonas (quatro), Maranhão (três) e Amapá (um). Os outros dois eram do Mato Grosso do Sul e do Paraná.
Os estados que mais registraram mortes foram Pará (sete), Amazonas (cinco), Maranhão (quatro) e Mato Grosso (dois). Amapá, Bahia, Mato Grosso do Sul, Paraná, Pernambuco e Rondônia registraram um assassinato em cada estado.
Desses dez indígenas assassinados, oito eram da região da Amazônia, assim distribuídos: Amazonas (quatro), Maranhão (três) e Amapá (um). Os outros dois eram do Mato Grosso do Sul e do Paraná.
Os estados que mais registraram mortes foram Pará (sete), Amazonas (cinco), Maranhão (quatro) e Mato Grosso (dois). Amapá, Bahia, Mato Grosso do Sul, Paraná, Pernambuco e Rondônia registraram um assassinato em cada estado.
Até quando vamos ficar calados? Até quando vamos permitir que criminosos e assassinos confessos ceifem vidas humanas e destruam florestas, corroam montanhas e serras, poluam águas, solo e ar, modifiquem o clima e, consequentemente, levem animais e plantas à extinção?
Quem cala sobre teu corpo
Quem cala sobre teu corpo
Consente na tua morte
Quem cala morre contigo
Mais morto que estás agora
Quem grita vive contigo
Trechos da música "Menino", de Milton Nascimento.
Trechos da música "Menino", de Milton Nascimento.